fbpx
Animais SelvagensRecentesTop Artigos

Fatos sobre o pardal-doméstico: Uma visão interna do declínio de sua população

O pardal, uma vez parte integrante do nosso ambiente circundante, está na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção. Aquele passarinho comum que vivia nos beirais dos telhados das casas e comia nossas migalhas tem sido levado à extinção por nós humanos hoje em dia. Evidências fósseis de uma caverna perto de Belém, na Cisjordânia, que datam de 4.000 anos atrás sugerem que eles compartilharam seu espaço com os primeiros humanos em um momento do tempo também! O desaparecimento de animais importantes de nosso ecossistema significa que algo muito errado está acontecendo. Vamos ler mais sobre esse importante assunto.

Razões que levam os pardais à extinção
  1. Pesticidas e inseticidas desempenham um papel crucial na extinção deles

Há muito debate sobre o que está matando os pardais, mas a principal teoria parece ser que os pesticidas estão desempenhando um papel significativo no desaparecimento dos pardais em nosso ecossistema e isso significa que algo precisa ser feito . Uma vez que esses produtos químicos entram na água e no solo, eles podem matar insetos dos quais os pássaros se alimentam e tudo mais que vive dentro ou ao redor deles. Descobriu-se que eles causam câncer em humanos e têm sido associados a abortos espontâneos em pessoas que vivem perto de fazendas onde são usados.

Esses pesticidas se acumulam ao longo do tempo em nossos corpos, e todos nós carregamos uma certa quantidade deles dentro de nós agora, nesse exato momento. Os inseticidas são o outro principal suspeito da extinção dos pardais. Esses produtos químicos matam os insetos, o que é ruim para as aves que dependem deles como fonte de alimento.

Alguns resíduos de inseticidas podem persistir no solo e na água por muito tempo depois de serem pulverizados, o que significa que todas as criaturas na cadeia alimentar correm risco de morte por consumir insetos contaminados ou beber a água contaminada.

Existem muitos outros fatores que podem estar matando os pardais, como mudanças climáticas e desmatamento, mas não há dúvida de que pesticidas e inseticidas têm desempenhado um papel significativo no declínio dessas aves.

  1. Os pardais precisam de um contato humano

O pardal comum é uma das criaturas mais amadas da terra. Eles estão com os humanos há séculos, e nós temos uma grande dívida a pagar já que eles ajudaram a nos tornar quem somos hoje. Infelizmente, essas aves estão sendo extintas devido a grande parte da urbanização irracional que lhes rouba seus habitats naturais e o contato humano, e em breve desaparecerão para sempre se algo não for feito rapidamente!

A geração atual vem crescendo cercada pela tecnologia ao invés da natureza, mas essa indiferença criada pela falta de relações emocionais humanas pode levar essas aves à extinção em pouco período de tempo – é hora de a sociedade como um todo levar isso em conta para que as pessoas em todos os lugares possam apreciar o que alguns chamam de “o menor pássaro cantando sua canção”.

  1. Sem aberturas no telhados sem lar para os pardais

Um fenômeno recente de um novo estilo em construções está deixando os pardais desabrigados. O design em estilo “quadrado” dessas estruturas não possui bordas ou cavidades para os pássaros construírem ninhos e, como resultado, eles estão lutando com sua migração de volta ao sul devido à falta de fontes de alimento e áreas de nidificação.

Uma organização sem fins lucrativos chamada National Bird Feeding Society foi fundada pelo Sr. Dilawar Singh da Índia, um ávido amante de pássaros que também trabalha ativamente para conscientizar sobre questões de conservação. Ele também distribui alimentadores e caixas-ninho, o que ajudaria a resolver em algum grau o problema de escassez durante o verão, quando a estação migratória se aproxima, já que é mais difícil para eles por não haver fonte de alimento natural nas proximidades, como insetos perto de locais de água, árvores e outros plantas.

  1. Outros fatores que permitem que os pardais entrem em extinção

Como os pardais enfrentam uma população cada vez menor, as mudanças no estilo de vida e na produção de alimentos foram atribuídas por alguns como as principais razões para isso acontecer. O uso de inseticidas como o DDT, que mata suas fontes primárias de alimentos, alimentos que estariam em abundância se houvesse equilíbrio em nosso ecossistema significa uma contribuição generosa para o declínio do seu número. Este não é apenas um problema para os pardais. A arquitetura das construções está fazendo com que um número crescente de animais também fiquem desabrigados. Este não é o único que está sendo afetado pelo design moderno nos dias de hoje; muitas outras espécies estão ficando sem lar com mais frequência do que nunca.

Concluindo

As populações de pardais têm diminuído significativamente nas últimas décadas. Este é um problema complicado com muitos fatores contribuintes, mas precisamos entender a questão e estar atentos a qualquer impacto causado pelo homem que possa contribuir para esse declínio. O papel que os pardais desempenham em nosso ecossistema significa o controle de pragas como carrapatos e mosquitos, que carregam doenças como a doença de Lyme e o vírus do Nilo Ocidental. Sendo assim, salvando os pardais iremos salvar todo o ecossistema! É o coletivo!

31 comentários sobre “Fatos sobre o pardal-doméstico: Uma visão interna do declínio de sua população

  • O pardal é uma ave exótica no Brasil, nativa do oriente médio, chegou aqui no Brasil no século 19, a matéria ou tem um erro grave, que é não especificar de qual Belém está falando, pois é impossível encontrar fósseis de 4 mil anos atrás desse pássaro na cidade de Belém do Pará.

    • Olá, João.
      Obrigado por nos alertar, já corrigimos o texto.
      A cidade “Belém” que consta no texto é a cidade na Cisjordânia.
      Obrigado! 🙂

      • Não concordo com as ponderações feitas já que o canarinho da terra está tendo sua população aumentada a olhos vistos.

        • Olá, Carlos, tudo bem?
          Existem vários tipos de canário-da-terra (também conhecido como canário-da-horta, canário-da-telha, canário-do-chão, entre outras variações em diversas regiões do Brasil), porém, o pardal (Passer domesticus) não é um deles.
          E neste artigo estamos falando especificamente dele, do pardal doméstico.
          Agradecemos muito o seu comentário 🙂

  • Ué, pesticidas matam somente pardais?
    Os outros pássaros são imunes a estes produtos químicos?

    • Olá, Jorge, tudo bem?
      Produtos químicos como pesticidas, infelizmente podem sim matar outros pássaros, mas neste artigo estamos falando apenas dos pardais.
      Obrigado pelo seu comentário. 🙂

    • O Pardal é espécie invasora no Brasil, não é nativo, foi introduzido aqui na tentativa de controle de pestes na lavoura, o que não deu certo visto que eles preferem as cidades. Ele não é da fauna brasileira, se for extinto aqui no Brasil seria um ajuste aceitável da natureza, pois como já disse, ele é um espécie invasora.

      • Olá, Ronaldo, tudo bem?
        Agradecemos seu comentário e participação aqui conosco 🙂

  • Realmente desde criança os pardais fizeram parte do meu dia á dia com seu cantar e suas algazarras” Eu sempre observava eles com admiração” alguns machos Gordinhos” nos telhados! As casas eram chamadas de duas águas em Minas Gerais! E eram as moradias deles!! Mas infelizmente o Ser humano consegue destruir tudo o que Deus fez com Amor”
    É difícil e triste ver isto Acontecer.

      • Olá, Adelcke, tudo bem?
        Vamos notando aos poucos, não é mesmo?
        Obrigado pelo comentário 🙂

    • Olá!
      Na cidade onde moro, que é uma cidade litorânea, havia sempre e muitas revoadas de pardais. Sempre no final da tarde, eles buscavam abrigo nas copas das árvores. Era um espetáculo toda aquela cantoria. Costumávamos ver os pardais nos quintais em busca de arroz, milho, migalhas… Estavam sempre por perto, fazendo ninho entre os vãos das telhas. E o canto sempre presente.
      Atualmente, é raro ver esses pássaros. O que predomina por aqui são as rolinhas e bem-te-vis, aliás, esses últimos numa população bastante aumentada.
      Cheguei a pensar que o desaparecimento dos pardais tenha sido em decorrência da grande quantidade de bem-te-vis, visto que os mesmos alimentam-se de ovos de outras aves, desfazendo seus ninhos.
      Saudades dos alegres pardais!

      • Olá, Helena, tudo bem?
        Que bom ler aqui o seu comentário, obrigada por participar 🙂

  • Pq todo esse alarme? Aqui no Brasil ele é uma espécie exótica,e que por sorte não conseguiu se adaptar bem às áreas selvagens aqui no Brasil,mas sim à ambientes urbanos e portanto não tem nenhuma importância ecológica pra fauna e flora nativa do Brasil,então o desaparecimento dessa espécie por aqui não iria fazer falta,acho que esse tipo de alarme deveria ser bem mais direcionado a espécies realmente nativas aqui do Brasil e não há espécies exóticas

    • Olá, Daniel, tudo bem?
      Boa sugestão, faremos um artigo com estudo voltado as espécies nativas e publicaremos aqui.
      Nos acompanhe para ler, com certeza terá colocações muito pertinentes como esta.
      Obrigado pelo comentário 🙂

  • Tenho uma suspeita do que matando os pardais. É o fumacê do mosquito da dengue.

    • Olá, Antonio, tudo bem?
      Realmente é algo a se pensar.
      Obrigado pelo seu comentário 🙂

  • Acho q nas cidades o q impactou mto foram as alterações na construção de telhado, fechamento das laterais. Minha casa mesmo já teve muitos pardais e até pombos. Mas devido a sujeira, piolhos de pombos acabamos fechando. Acho q essas alterações tem sido que até mais determinante do q os pesticidas.

    • Perfeita colocação, Fernando, com certeza também afetou bastante.
      Obrigada pelo seu comentário 🙂

  • Pardal sempre foi da cidade. No Brasil praticamente fazenda nunca foi o habitat de pardal. Concordo que as casas hoje não tem como eles fazerem seus ninhos. Mais extinção deles no Brasil relacionado a pesticidas nada haver. No Brasil sempre foram da cidades, agora na cidades tem vários pássaros que migraram para a cidade e compete com eles por alimento. Apesar que ainda assim o pardal se alimenta de todo tipo de alimento desde insetos a semente e alimentos que nos humanos nos alimentamos.

    • Olá, Ulisses
      Obrigada por participar aqui conosco 🙂

  • Moro em Parauapebas no Pará e na Serra dos Carajás, na floresta nacional de Carajás (que é uma área de proteção ambiental) graças a Deus, temos o privilégio de conviver com pardais que sobem nas mesas da padaria bem pertinho da gente, aqui, estão acostumados com a presença humana, uma grande felicidade em vê-los tão pertinho da gente. Aqui os animais são respeitados e se acostumaram a se aproximar das pessoas que os respeitam e os admiram, se quiserem entrar em contato por e-mail, farei fotos e enviarei a vocês para fazerem uma matéria se assim desejarem.

    • Mauro que ótima notícia!
      Bom saber que ainda existem locais em que humanos e animais convivem em harmonia e respeito.
      Com certeza, entraremos em contato.
      Obrigado pelo comentário 🙂

      • Já vai tarde. Sofro há anos com essa praga no telhado no meu sítio. Tiro um ninho, no dia seguinte refazem. Pulgas, muita sujeira e fedor, intimidam os passarinhos nativos. Muito dinheiro gasto com repelente, espuma expansiva, redes, nada funciona. Nem era pra existir essa desgraça aqui no Brasil, visto que não é nativa.

        • Olá, Elber
          Obrigada por sua participação.

  • Belem na Cisjordânia, esta no texto. e sim, trata-se de um animal exotico, porem, ja esta integrado em nosso ambiente a tanto tempo, que pode-se dizer que ganhou cidadania.
    Lendo o texto ate o fim, percebe-se que realmente tem importancia no ambiente, mslhor com eles do que sem eles.

    • Olá, Alcenir, tudo bem?
      Obrigada por participar aqui com a gente 🙂

  • O Bicudo ,pássaro nativo aqui do Brasil está à beira da extinção devido aos pesticidas nas plantações de arroz e na água dos brejos onde há o capim-navalha (seu alimento básico)…e o estado dele está bem crítico!! Muito pior que o Pardal…só não sumiu de vez nos dias de hoje graças à criação e reprodução doméstica direcionada aos campeonatos de fibra e canto e em certos casos à reintrodução da espécie pelos biólogos, criadores comerciais parceiros e o IBAMA.

    • Olá, Julio, tudo bem com você?
      É triste vermos tantas espécies em risco, por isso se faz tão urgente o trabalho dos órgãos públicos para este fim, como o IBAMA.
      Obrigado pelo seu comentário e por participar aqui conosco 🙂

  • Os pardais, em Minas Gerais, eram pássaros que ocupavam um nicho, na maioria das vezes, nas cidades. Na zona rural praticamente não existiam! Este nicho ocupado por eles foi aos poucos preenchido pelos pássaros vindos do interior, da roça! Hoje, rolinhas, canarinhos, maritacas, tucanos e muitas outras espécies, vivem em plena cidade! No meu entender, o que aconteceu foi simplesmente uma substituição de espécies! Como postulado por Darwin, as espécies mais bem adaptadas levam vantagem na disputa pela sobrevivência. Por algum motivo os pardais, passaram a não conseguir competir com as demais espécies que ocuparam rapidamente o espaço em disputa. A suspeita de contaminação por agrotóxico ou outro tipo de contaminante é facilmente descartável, visto o progresso das populações “invasoras”. Além desse fatos ficamos extremamente satisfeitos de acordar às 5:00 horas ouvindo o canto dos sábias, como se estivéssemos no campo!! Aleluia…

    • Olá, Emerson, tudo bem?
      Obrigado pelo seu comentário 🙂

Fechado para comentários.