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Gnus – você já ouviu falar sobre eles?

O Gnu é um animal frequentemente encontrado em desenhos animados e histórias infantis. Famosos pela sua aparência semelhante a um boi, será que conhecemos mesmo os gnus? Agora, iremos reconstruir, ilustrar e representar o que é esse animal com chifres e barba. Neste artigo, você irá descobrir as características desse animal majestoso.

O gnu também é conhecido como boi-cavalo. Esses herbívoros grandes caminham em imensas manadas pelas planícies da África, sempre em busca de alimento e água potável. No início da estação chuvosa, os gnus começam a sua migração anual pela África Oriental, viajando uma distância entre 800 e 1600 quilômetros por ano.

Esse bovídeo de estrutura pesada e grandes quartos dianteiros, tem uma cabeça muito grande em forma de caixa e chifres lisos, afiados e curvados para cima. Esses chifres crescem em ambos, macho e fêmea.  Seus quartos traseiros, assim como as pernas, são magros, que terminam em cascos. Seu corpo é coberto por uma curta pelagem cinza e seu rosto é “barbudo”. É isso mesmo! Eles têm uma cabeleira longa e desgrenhada que pode ser preta ou branca.  Seu focinho largo os permite consumir gramíneas curtas pelo chão.

Em sua busca por fontes de alimento suficientes para satisfazer seu apetite, os gnus estão em constante movimento. Eles são animais herbívoros que se alimentam principalmente de gramíneas curtas, mas durante a estação seca, eles consomem grama alta. Eles bebem água duas vezes ao dia.

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Os gnus são animais migratórios e por isso estão em constante movimento. Em maio ou junho, numerosas manadas e milhões de indivíduos viajam de áreas secas ao norte e leste em busca de novas fontes de alimento, água e minerais essenciais como o fósforo. Isso acontece todos os anos. 

Essa jornada de fácil não tem nada, é bem complicadinha. Os animais formam longas filas que se estendem por milhares de quilômetros, mas a jornada muitas vezes costuma tirar vidas, e por isso os urubus os seguem de perto para se alimentar daqueles que acabam morrendo. Quando eles atravessam os rios, os crocodilos os atacam de surpresa para tê-los como banquete, mas os gnus manifestam uma “inteligência de enxame”, onde os gnus mais novos são protegidos pelos maiores e mais velhos, sendo posicionados no centro do grupo. Eles também se revezam para dormir e ficar de guarda, o que aumenta as chances de sobrevivência. No final da estação seca, os gnus já esgotaram suas fontes de alimento e assim retornam aos seus locais de origem.

Os gnus frequentemente se movem com as zebras em sua jornada em busca de comida e água. Mas por quê? Diz-se que as zebras se alimentam de gramíneas mais compridas, enquanto os gnus são mais interessados em gramíneas mais curtas. Isso cria uma parceria perfeita sem qualquer conflito, não acha? Os gnus também são hábeis em encontrar fontes de água, até mesmo em lugares completamente secos e estéreis, graças ao seu olfato apurado. Isso obviamente ajuda as zebras em sua jornada, já que seu olfato é menos desenvolvido.

Na África Oriental, cerca de 500.000 gnus nascem a cada ano durante a estação chuvosa, entre janeiro e fevereiro. Os filhotes não precisam de muito treinamento antes de começar a caminhar. Na verdade, após o nascimento eles podem caminhar depois de alguns minutos e, depois de alguns dias eles podem até mesmo ultrapassar a velocidade de um leão.

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Existem dois tipos de gnus, diferenciados principalmente pela cor: o gnu-de-cauda-preta (Connochaetes taurinus) e o gnu-de-cauda-branca (Connochaetes gnou). O primeiro tipo pode facilmente ser encontrado pelo leste e sul da África. Os gnus-de-cauda-branca são mais raros e podem ser encontrados no sul da África. Como seu nome em latim sugere, o gnu-de-cauda-branca é parente do boi, possuindo uma crina semelhante a de um cavalo e patas parecidas com a de antílopes. O gnu-de-cauda-branca, diferente do gnu-de-cauda-preta, possui chifres bem maiores e tem uma coloração muito mais escura. 

As duas espécies que compõem o gênero Connochaetes podem acasalar uma com a outra. Sendo assim, o macho gnu-de-cauda-branca pode acasalar com a fêmea gnu-de-cauda-preta e vice-versa, dando origem a descendentes que geralmente são férteis. 

No entanto, as diferenças entre esses animais, em termos de habitat e comportamento social impedem que a hibridação interespecífica ocorra naturalmente. Para que essa união aconteça, os dois gnus devem estar isolados na mesma área. 

Embora geralmente as crias sejam férteis, os estudos revelam que muitos filhotes têm anomalias relacionadas aos chifres, dentes e os ossos intra-suturais do crânio. Além disso, em alguns gnus híbridos jovens, a cavidade timpânica do osso temporal é deformada e há uma fusão entre a ulna e o osso radial.

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Nos ecossistemas africanos onde esse artiodátilo vive, está exposto a ataques de vários predadores como hienas, leões, crocodilos, guepardos, cães selvagens e leopardos. Contudo, os gnus são animais muito fortes e com seus chifres eles podem causar sérios ferimentos aos seus predadores, incluindo o leão, viu? Por isso que os espertinhos geralmente atacam gnus doentes, velhos ou novinhos.

Atualmente, as populações de gnus estão estáveis e não foram reduzidas novamente como resultado da caça. Na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, o gnu é listado como animal de “menor preocupação”.

Gnu-de-cauda-branca (Connochaetes gnou)

O Connochaetes gnou, também conhecido como gnu-de-cauda-branca, é uma espécie de antílope encontrado na África Austral. Ele é caracterizado por sua aparência única, com um corpo robusto, chifres curvados para trás e uma cauda com uma franja de pelos longos e brancos, que dá nome à espécie.

Os gnus-de-cauda-branca vivem em grupos grandes e são conhecidos por suas migrações sazonais, onde percorrem grandes distâncias em busca de pastagens frescas. Esses animais são uma parte importante da fauna africana e desempenham um papel crucial nos ecossistemas em que habitam. São frequentemente avistados em parques nacionais e reservas naturais, onde os turistas têm a oportunidade de observar suas características distintas e comportamentos naturais.

Gnu-de-cauda-preta (Connochaetes taurinus) ou boi-cavalo-de-cauda-preta (em inglês, blue wildebeest, “gnu-azul“) 

O gnu-de-cauda-preta (Connochaetes taurinus), também conhecido como boi-cavalo-de-cauda-preta ou blue wildebeest (gnu azul) em inglês, é uma espécie de antílope que habita as savanas e planícies abertas da África. Esses animais são caracterizados por suas cabeças robustas, chifres curvos, e pelagem de coloração azul-acinzentada, daí o nome gnu-azul.

Principais características do gnu-de-cauda-preta (gnu azul):

1 . Migração: Assim como outras espécies de gnus, o gnu-de-cauda-preta (ou gnu azul) é conhecido por suas grandes migrações em busca de pastagens frescas durante diferentes estações do ano. Essas migrações são impressionantes e podem envolver milhares de animais.

2 . Comportamento Social: Eles são animais sociais que geralmente formam grupos grandes. A vida em grupo oferece proteção contra predadores, e eles frequentemente se comunicam por meio de vocalizações e movimentos corporais.

3 . Alimentação: O gnu-de-cauda-preta é herbívoro e se alimenta principalmente de gramíneas. Sua dieta é adaptada às condições das vastas planícies africanas.

4 . Predação: São presas para diversos predadores africanos, como leões, hienas e crocodilos. A natureza migratória dos gnus também está relacionada à busca de locais mais seguros durante os períodos de reprodução.

5 . Reprodução: A reprodução do Connochaetes taurinus geralmente ocorre durante a estação chuvosa, quando há abundância de alimentos. As fêmeas dão à luz a um único filhote após uma gestação de cerca de oito meses.

Essas espécies são uma parte importante dos ecossistemas africanos, desempenhando um papel fundamental na cadeia alimentar e na dinâmica das savanas. Eles também são um espetáculo incrível para os observadores da vida selvagem devido às suas grandes migrações e comportamentos únicos.

Conclusão

O fascínio pelos gnus, particularmente o Connochaetes taurinus mearnsi, conhecido como gnu negro, e o gnu comum, reflete a rica biodiversidade africana. Estes mamíferos pertencentes à família Bovidae desempenham uma função vital nas savanas, especialmente na Tanzânia e Quênia, onde suas manadas irregulares pastam ao lado de outros membros impressionantes como os antílopes e o gado local. O dimorfismo sexual é evidente na espécie; fêmeas e machos podem ser diferenciados através da análise de características como comprimento de barba e estrutura de chifres. Em áreas como a África do Sul e Moçambique, o papel dos seres humanos é duplo: de uma ameaça potencial devido à caça e perda de habitat, e também de protetores, como evidenciado pelas estratégias de conservação que mantêm a população dos gnus fora da Lista Vermelha. Interessantemente, a altura, a força e o som de suas vocalizações contribuem para o estreitamento do vínculo entre os membros da manada, permitindo que se comuniquem eficientemente no centro ruidoso da savana. Em uma página em português sobre vida selvagem, pode haver um erro na transcrição dessas observações, mas isso não diminui a importância da preservação desta espécie.

Finalmente, no contexto linguístico, “gnu” é uma palavra tão singular quanto o animal que nomeia; um escudo ultrapassa simplesmente a ser uma parte do pescoço, é um simbolismo de resistência, enquanto a língua local entrelaça-se com termos científicos para enriquecer nosso conteúdo sobre estes seres extraordinários. Qualquer que seja o nome, a visão de crias recém-nascidas seguindo a manada é um reencontro com a maravilha do ciclo natural, desafiando as áreas onde alguém possa ver a ameaça de extinção como uma certeza irrefutável.