Titanoboa: tudo o que você precisa saber sobre a maior cobra que já existiu
Os tempos pré-históricos parecem surreais para o mundo moderno. Tudo era tão diferente, e nos perguntamos como as coisas mudaram tão drasticamente, de animais a árvores, até mesmo os pássaros não escaparam, realmente tudo mudou. Anteriormente, os animais eram gigantescos e, se os humanos existissem, seriam pequenos demais para competir pelo espaço, porém hoje é o contrário. Contudo, durante essa transformação única, infelizmente também perdemos muitos animais no passado que nunca mais teremos a oportunidade de ver. Uma delas é a Titanoboa (Titanoboa cerrejonensis), a maior cobra que já existiu.
Esta é uma espécie de cobra extinta que viveu em torno de 58 a 60 milhões de anos atrás. Dizem que estiveram presentes durante o período Plioceno e foram encontradas principalmente na Colômbia. Os cientistas ainda estão tentando descobrir se elas estão relacionadas com as sucuris, famosas anacondas, e outras cobras de hoje em dia. Essas cobras tinham quase 14 metros de comprimento e pesavam 1.000 quilos, com uma circunferência de mais de 1 metro, sendo a parte mais grossa de seu corpo. Mas isso não é tudo!
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Sua aparência
A maior cobra que já existiu tinha uma aparência mortal com seus corpos grossos! Em 2002, alguns cientistas descobriram três crânios de uma Titanoboa, sendo esta uma revelação chocante, e a pesquisa continua na mesma. Diz-se que essas cobras passavam o tempo principalmente debaixo d’água, por conta de seus corpos serem grandes e grossos. Estes eram animais ectotérmicos, por isso não eram capazes de regular a temperatura e dependiam do calor externo para se manterem vivos.
Com o tempo, essas cobras de sangue frio passaram a se tornar maiores ainda, sendo bem semelhantes às anacondas e cobras atuais.
Seu habitat
A Titanoboa vivia principalmente nas águas turvas dos pântanos, a fim de se esconder e esperar aparecer qualquer animal que pudesse ser seu banquete. Quando os animais iam ao local para beber água ou até mesmo relaxar, essa cobra em um piscar de olhos os atacava e os comia para saciar seus desejos. A maior cobra que já existiu era, justamente por isso, muito lenta, ela não tinha muitas chances em terra e por consequência, odiava estar em solo seco. Estas gigantes foram encontradas principalmente nas regiões colombianas e debaixo d’água, onde podiam prender a respiração por aproximadamente quarenta e cinco minutos! Porém, ainda há muito a ser conhecido sobre seu habitat.
Seus hábitos alimentares
Como qualquer outra cobra ou anaconda, a Titanoboa tinha uma dieta versátil. Elas se banqueteavam principalmente com crocodilos (o que não é comum entre outros répteis) e por serem uma refeição tão grande, após ingeri-los, essas cobras podiam ficar sem comer por até um ano! Além desses animais grandões, elas também se deliciavam com tartarugas de casco duro que outras cobras não podem consumir até hoje. Em algumas ocasiões, elas adoravam degustar alguns peixes.
No entanto, ainda há muito a se descobrir sobre seus hábitos alimentares. Como não havia sinal de dinossauros naquela época, essas criaturas poderiam evoluir como o principal predador em sua cadeia alimentar, o que seria sensato para qualquer animal manter muita distância. Quando tentavam agarrar a presa, essas cobras gigantes e espertas, avançavam a uma velocidade incrível, o que dificultava a fuga das vítimas. Sua força de constrição era de 400 libras por polegada quadrada, uma força sem igual!
Registros fósseis
Muitos fósseis de Titanoboa (Titanoboa cerrejonensis) foram encontrados em épocas passadas que ajudaram os cientistas a descobrir muito sobre essas criaturas. Não apenas mata a nossa curiosidade, mas também alimenta nosso fascínio por essas cobras da era pré-histórica. Muitos registros fósseis nos dão pistas sobre como elas podem ter sofrido devido às mudanças climáticas. Como a temperatura da Terra era bastante quente naquela época, esses animais de sangue frio podiam se acomodar melhor.
Porém, muitos cientistas também acreditam que, em primeiro lugar, foi devido à mudança climática que elas foram extintas. O declínio das temperaturas globais as fez enfraquecer com o tempo e morrer após um período específico. Já outros cientistas, argumentam que poderia ter sido o produto da mudança de habitat. Embora ainda haja muita coisa para se descobrir, os cientistas não estão perdendo a esperança. Durante a pesquisa, foram encontrados restos de cerca de 30 de suas espécies, sendo a maioria adultas, possuindo vértebras e costelas. Os cientistas descobriram apenas um espécime completo com um crânio durante esses dias. Até hoje, nunca foi encontrada uma cobra tão grande quanto essa!
Concluindo
Ao longo dos anos, vários pesquisadores se uniram a fim de fazer descobertas sobre essa cobra gigante. Eles ainda estão procurando encontrar razões mais exatas para sua extinção e como elas pareciam de fato. Embora tais descobertas tenham sido um pouco mais desafiadoras anteriormente, temos certeza de que estamos a apenas alguns centímetros de distância com tantas tecnologias modernas que temos à disposição. Sem dúvida, estamos na torcida para mais informações! Mas só por curiosidade, o que você faria se encontrasse uma cobra dessas?